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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Stephenie Meyer

  Stephenie Meyer tem 35 anos, cresceu em Phoenix, no Arizona e é considerada a nova J. K. Rowling. Doutorou-se em Literatura Inglesa na Brigham Young University em Provo, Utah, uma universidade que pertence à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Em Junho de 2003 sonhou com duas personagens – a humana Bella e o vampiro Edward – e transformou-os nos heróis da saga “Luz e Escuridão” que já vendeu 45 milhões de livros em todo o mundo e encanta adolescentes, principalmente raparigas: “Crepúsculo” (”Twilight”, já adaptado ao cinema), “Lua Nova” (”New Moon”), “Eclipse” (”Eclipse”) e “Amanhecer” (”Breaking Down”) que irá para as livrarias portuguesas a 9 de Junho (numa edição Gailivro). Entretanto publicou “Nómada”, um romance para adultos e está agora a trabalhar no próximo livro.
  Por email deu ao Ípsilon a uma única entrevista para Portugal. Algumas das perguntas enviadas foram escolhidas entre aquelas que fãs portugueses gostavam de lhe colocar. Mas Meyer evitou algumas questões – sobre a tão polémica abstinência sexual a que se sujeitam os jovens nos seus livros, sobre a imagem que os media transmitem dela e temas relacionados com a sua religião. Mas quando se trata de defender as suas personagens fá-lo com unhas e dentes.
 Aqui coloquei algumas perguntas e respostas feitas para a autora:
Escreveu “Crepúsculo”, o seu primeiro livro, porque sonhou com um vampiro, não foi?

STEPHENIE MEYER- “Crepúsculo” foi inspirado por um sonho muito vívido que tive em Junho de 2003, que está transcrito no capítulo XIII do livro – é a cena no prado [quando Bella e o vampiro Edward conversam]. Eu estava tão envolvida naquele sonho que senti a compulsão de o preservar, e foi isso que fez com que começasse a escrever. Quando acabei de registar os acontecimentos desse sonho, quis saber o que ia acontecer àquelas duas intrigantes personagens, por isso continuei a escrever.

Ainda lhe acontece ter sonhos com outros personagens? Isso faz parte do seu processo criativo?

R.- Nunca mais tive um sonho como aquele, mas também não precisei. O que acontece é que quando tenho personagens interessantes com personalidades fortes, as histórias tendem a escrever-se sozinhas. À medida que explorava o que iria acontecer a Bella e a Edward, as suas famílias e os seus amigos ganhavam vida e isso trouxe-me mais personagens com outros conflitos interessantes para resolver. As personagens realmente ganham vida própria; o problema não é arranjar mais histórias, o problema está em moldá-las numa determinada direcção.
Acabou, mais tarde, por sentir a necessidade de escrever do ponto de vista de Edward, o vampiro, em “Midnight Sun”.

R.- Enquanto estava a escrever os três primeiros livros da saga, ouvia constantemente a voz de Edward na minha cabeça. Eu sabia sempre aquilo que ele estava a pensar, quais eram as suas opiniões, os significados ocultos dos seus comentários enigmáticos. Comecei a sentir uma vontade de mostrar o que se estava a passar com ele. Sabia, por causa de ler os fóruns ‘online’, que habitualmente as pessoas interpretam mal as suas motivações. Eu queria mostrar o verdadeiro Edward.
Apesar disso estava bastante hesitante porque não tinha experiência nenhuma do que é ser um homem. Não tinha a certeza de ser capaz de o fazer.
Não era parte de ser um vampiro que me incomodava, porque os vampiros são imaginários, nenhum vampiro real me iria acusar de ter feito tudo mal. Os homens são reais. Preocupava-me estar a assumir a voz de um homem e estar a fazê-lo mal. De qualquer maneira, já conhecia Edward tão bem que acabei por achar muito natural estar a escrever através da sua voz, da sua perspectiva.
Originalmente só estava a pensar escrever o primeiro capítulo de “Crepúsculo” através do seu ponto de vista. Eu sabia que o primeiro dia de Bella no liceu tinha sido muito mais complicado e cheio de acontecimentos para ele do que para ela – muito mais difícil e muito mais excitante. Fiquei tão entusiasmada a escrevê-lo que acabei por não parar no final daquele capítulo.
Se pudesse mudaria alguma coisa nas personagens da saga?

R.- Não, as personagens são a única coisa em que nunca mexeria. Se pudesse reescrever “Crepúsculo”, mudaria muitas palavras, algum modo de expressão, alguns dos acontecimentos secundários, mas as personagens são o que são. Quando no início comecei a editar “Crepúsculo” eu estava muito insegura, o que é natural em alguém que é um principiante. A única coisa em que me mantive firme com o meu editor foi quanto às minhas personagens. As suas personalidades eram tão evidentes e reais na minha cabeça.

Poois é gente, ainda tinha mt o que botar aqui, mais ai vai ficar mt grande a postagem, se quizerem ler mais é só entrar nesse site: http://crepusculo.blogs.sapo.pt/tag/autora



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